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Aviação

Como funcionam as pistas de pouso e decolagem?

Quem viaja de avião sabe: a decolagem e o pouso são os momentos mais emocionantes de um voo, porque eles não só marcam o início e o final de uma viagem, mas porque são os dois momentos em que a aeronave entra em contato com o solo. E para que tudo ocorra bem e com completa segurança é preciso gerenciar toda uma estrutura, que garanta o bom funcionamento das pistas de pouso e decolagem.

Neste conteúdo vamos entender como funcionam estes dois momentos de uma viagem aérea, e vamos conhecer como funcionam as pistas de pouso e decolagem. Estão prontos? 


Quais são as fases de um voo?

Quem não está familiarizado com viagens aéreas pode achar que um voo é composto somente de decolagem e pouso, o que não é correto.

Podemos considerar como fases de um voo todas as etapas que uma aeronave precisa cumprir em terra e no ar.

Estas fases são:

  • Partida;

  • Transição de decolagem a subida;

  • Subida;

  • Transição de subida a voo cruzeiro;

  • Voo cruzeiro;

  • Descida;

  • Pouso;

  • Parada.


A decolagem de um avião

A decolagem é uma das fases mais importantes de um voo, e é quando o avião adquire a velocidade necessária para alçar voo.

Antes da decolagem é preciso que a tripulação, e o piloto, verifiquem todas as questões envolvendo segurança, condições climáticas, situação dos passageiros, dentre outras ações.

É preciso que a torre libere a pista para que o piloto então comece o processo de decolagem, que inclui pisar no freio, aumentar o tamanho das asas com os flapes e slats e aplicar a potência máxima nos motores. Quando o piloto libera os freios o avião ganha velocidade e decola.


O pouso de uma aeronave

A descida de um avião é um dos momentos mais arriscados do voo e demanda completa atenção e cuidado por parte do piloto e do copiloto.

Nesta fase do voo, o piloto acaba contando com a ajuda do computador da aeronave, que faz ajustes automáticos na altitude, enquanto o comandante ajusta manualmente a velocidade para uma descida gradativa.

Além destas ações, há também o trabalho feito pela torre de controle, que vai indicar a que altitude a aeronave deve ficar para garantir uma aproximação segura. 

Com tudo certo a aeronave inicia a aproximação com a pista de pouso. Ao se aproximar da pista, o piloto ainda ergue o nariz da aeronave e depois de algumas ações há a diminuição da velocidade do avião, permitindo um pouso seguro.


Como funcionam as pistas de pouso e decolagem?

Para que estes dois momentos cruciais de um voo aconteçam com segurança e tranquilidade é necessário que as pistas de pouso e decolagem estejam em perfeitas condições.

Essas pistas precisam ser longas o suficiente para garantir a segurança de decolagens e pousos, e devem ser construídas levando em consideração todas as informações sobre o padrão dos ventos naquela região.

E por que isso é necessário?

Os ventos precisam ser paralelos à pista em pelo menos 95% do tempo. Este cenário garante a segurança de uma operação de pouso ou decolagem.

Isso acontece porque os ventos laterais nunca são aliados de um pouso ou decolagem. Pelo contrário, quando acontecem, criam turbulência na aeronave, aumentando muito as possibilidades de ocorrer um acidente.

Quando se trata de extensão, temos algumas regras: pistas de pelo menos 1800 metros de comprimento são mais adequadas para aeronaves de peso abaixo de 90 toneladas.

Já as aeronaves maiores precisam de pelo menos 2400 metros de comprimento. Em maiores altitudes e temperaturas esses comprimentos devem ser ainda maiores.


Entendendo uma pista de pouso e decolagem

A pista de pouso e decolagem possui algumas marcações brancas:

  • Cabeceira;

O início da pista se chama cabeceira, onde fica um número que identifica. Esse número tem relação com a direção magnética que a cabeceira está direcionada, então o número da pista pode variar de 01 até 36, tal como uma bússola.

Mais de uma pista

Caso tenha mais de uma pista paralela, ao lado do número teremos também uma letra, que pode ser R (right, ou direita em inglês), L (left, ou esquerda em inglês) ou C (indicando pista central). 

Caso a pista esteja fechada, haverá a marcação de um X nela.

  • Cabeceira deslocada;

A cabeceira se chama deslocada por causa de construções ou obstáculos que ficam próximos à cabeceira da pista e que impedem a realização do ângulo normal de planeio.

  • Área de parada;

Temos também a área de parada que é identificada por setas amarelas antes da cabeceira. Nessa área não é permitido pousar, decolar e nem taxiar, sendo utilizada somente em casos de emergência.

  • Ponto de toque;

O ponto de toque indica o local correto de contato do trem de pouso com o solo. O sistema automático de orientação da aeronave já direciona para que ela pouse perto deste ponto. 

  •  Marcação dos limites laterais;

A marcação dos limites laterais da pista é indicada por uma linha branca contínua, e a linha central da pista, indicada por uma linha tracejada branca.

Ela é utilizada como guia para que os pilotos sempre se mantenham no eixo da pista.


Iluminação da pista

Quando o pouso precisa ser realizado durante a noite, ou até mesmo em situações onde há muita chuva ou neve, é necessário utilizar a iluminação da pista.

Essa iluminação é obrigatória para aeroportos, que deve apresentar este conjunto de luzes:

  • REIL

Luzes piscantes sincronizadas instaladas antes da pista.

  • End lights 

Luzes que marcam o início da pista

  • Edge lights 

Luzes elevadas que marcam as bordas da pista

  • RCLS 

Luzes que marcam o meio da pista, são colocadas a 15m de distância uma da outra

  • TDZL 

Linhas compostas por 3 luzes brancas com intervalos de 30 e 60 metros, marcam a área de toque da aeronave.

  • Luzes de taxiamento

Colocadas na área de taxiamento da pista.

  • LAHSO

Luzes piscantes que marcam o cruzamento de pistas.

  • ALS

Luzes que indicam aproximação da pista.


Conclusão

Hoje conhecemos melhor como funciona uma pista de pouso e decolagem, fundamental para que nossas viagens aconteçam com segurança e tranquilidade.

Vimos que existe toda uma estrutura necessária tanto na construção, quanto na manutenção e uso de uma pista, e que não é somente colocar concreto em uma área extensa.

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